CBH MANHUAÇU PARTICIPA DE SEMINÁRIO DO CIF E FUNDAÇÃO RENOVA


20 dez/2018

Nos dias 12 e 13 de dezembro, em Governador Valadares, foi realizado o Seminário Técnico Projetos Socioambientais para a recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, promovido pelo Sistema CIF e Fundação Renova. O encontro buscou abordar o trabalho de todas as câmaras técnicas do CIF – Comitê Interfederativo – e contou com representantes dos governos federal e estaduais (Minas Gerais e Espirito Santo), Ministério Público e Defensoria Pública, além de outras autoridades ligadas ao tema.

“Na oportunidade, nós técnicos pudemos conhecer quais as ações das câmaras técnicas e diretrizes que estão sendo implantadas e fiscalizada no que tange as ações efetivas e pontuais da Fundação Renova. Oportunidade também para conhecer a realidade daqueles ribeirinhos que foram atingidos. Conhecer um pouco dessa realidade sofrida por meio de relatos e fotos. Há muito a se fazer para que a recuperação do Rio Doce e dos ribeirinhos atingidos aconteça. Há necessidade de somar esforços, comitês, Ministério Publico, entes federativos para que haja resiliência” – comentou Alexandre Ribeiro, membro do CBH Manhuaçu.

“Acredito que o evento foi de grande importância para os membros dos comitês, pois, lidamos diretamente com o assunto, porém foi muito mais importante para os moradores ribeirinhos da Bacia que puderam, pessoalmente, questionar, desabafar e ouvir, algumas soluções para determinadas questões. Foi proveitoso e de grande importância” – analisou Fernando Maldonado, integrante do CBH Manhuaçu.

“O Seminário foi uma oportunidade de participar de uma forma direta das propostas elaboradas para a recuperação do Rio Doce, os desafios e as discussões de todos os interessados, poder público, Fundação Renova, CBH’s e atingidos” – concluiu Wanderlei Miranda, que também participa CBH Manhuaçu.

“O evento serviu para que pudéssemos entender que os CBH’s precisam ter uma agenda específica para atuar nas situações de conflito, uma vez que as partes não estão se entendendo. Devemos estudar formas de, periodicamente, realizar intervenções e acompanhar a resolução de conflitos. Os comitês direta ou indiretamente afetados deverão participar dos processos decisórios para que a Bacia seja olhada na integralidade” – relatou Flávia Dias, secretária adjunta do CBH Manhuaçu.