Caminhada pelas águas abre segundo dia do ENCOB em Salvador


5 jul/2016

Na manhã de hoje (04), membros dos comitês que compõem a Bacia do Rio Doce se concentraram no Farol da Barra em Salvador/BA, junto aos participantes do XVII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), para a tradicional caminhada pelas águas.  Logo após, foi realizado um ato simbólico para unir as águas dos rios de todo o País.  Cada comitê trouxe um pouco de água de sua região, sendo que parte desta água foi despejada em um aquário e o restante ficará exposto em  garrafas durante o evento.

Durante as atividades do dia, a Agência Nacional de Águas (ANA), ministrou uma oficinas sobre os Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos e o Pagamento de Serviços Ambientais. Também foram realizadas oficinas sobre a Governança das Águas e Educação Ambiental.

Depoimentos:

“O objetivo do Encob é aprimorar a participação dos comitês de bacia e promover a troca de experiência entre os participantes. Hoje, existem aproximadamente de 250 comitês nos Brasil. Desses, cerca de 160 estão participando do Encob, reunindo, em média, 1600 pessoas. Nós da Bacia do Rio Doce somos muito questionados sobre as nossas ações após o rompimento da barragem em Mariana/MG. Esse ano, em nosso estande, teremos a oportunidade de apresentar os programas que estão sendo desenvolvidos e também a campanha “O Doce não morreu”. Carlos Eduardo Silva – presidente do CBH-Piranga, vice-presidente do CBH-Doce e membro do Colegiado Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas.

“O novo formato do Encob está trazendo mais informações para os participantes. Estamos compartilhando experiências com outros comitês, formando, assim, um consenso quanto às ações que precisam ser tomadas para a revitalização da bacia”. Flamínio Guerra, presidente do CBH-Piracicaba.

“Hoje os Comitês de Bacia têm voz ativa, com participação mais efetiva na gestão de recursos hídricos. É rica também a troca de experiências entre os comitês de estados diferentes. O que aprendemos aqui pode ser levado para nossa Bacia”.  Felipe Benício Pedro – presidente do CBH – Santo Antônio e membro do colegiado coordenador do Fórum Nacional de Comitês de Bacia sobre o segundo dia do ENCOB.

“O Encob nos possibilita trazer os conhecimentos adquiridos para nossa região, transformando o aprendizado em ações positivas para a nossa Bacia”.  William Vagner, presidente do CBH-Suaçuí.

“Nossa participação no ENCOB é muito importante, sobretudo após o rompimento da barragem em Mariana, que afetou diretamente a Bacia do Rio Doce. Estamos apresentando a nossa campanha “O Doce não Morreu” e observamos que as pessoas estão interagindo, questionando e dando suas contribuições”. Ronevon Huebra, presidente do CBH-Caratinga.

As reuniões são ricas em informações e nos ajudam a compreender o que precisa ser feito em nossa bacia. Como é a primeira vez que participo do ENCOB, estou gostando da metodologia de trabalho. Além disso, considero muito importante a oportunidade de conhecer a realidade dos comitês, alguns mais estruturados e outros ainda começando o trabalho. Dhialis Braga – conselheiro do CBH-Manhuaçu

“As palestras são interessantes e inovadoras. Essa integração com os outros comitês mostra que, por exemplo, nós do Espírito Santo reclamamos da crise hídrica, mas vemos que algumas bacias do nordeste sequer tem água.  Estamos aprendendo a conviver com a seca e com a gestão das águas”. Anderson Geraldo Pagotto – Secretário Executivo do CBH-Guandu.

“Ainda é cedo para avaliar o ENCOB, mas precisamos aproveitar ao máximo as palestras e oficinas, levando os conhecimentos adquiridos para serem replicados em nossa Bacia”.  Antônio Olindo Demoner – presidente do CBH-Santa Maria do Doce

“Como membro do comitê, vejo que essa interatividade do ENCOB está sendo enriquecedora. As oficinas nos ajudam a levar novas ideias para os comitês”. Marcelo Araujo de Souza – Secretário Executivo do CBH-Pontões e Lagoas